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Segundo a enfermeira Renata, a chave para uma boa prestação serviços aos pacientes que visitam o CAPS é a presença de uma equipe multidisciplinar capacitada, onde nenhum profissional decide algo sozinho, mas sim em equipe. A harmonia entre os diferentes profissionais que trabalham no Centro de Apoio Psicossocial, inclusive o farmacêutico, permite a excelência no atendimento aos usuários.
Hoje a saúde mental vem deixando de ser alvo de preconceitos e a formação de profissionais adequados é uma necessidade para que as pessoas com transtornos na saúde mental sejam cada vez mais reinseridas na sociedade, não mais excluindo essas pessoas da vivencia em sociedade.
Conforme o mesmo estudo, a cada 17 pensamentos de suicido/100.000 habitantes, três evoluem para tentativa e um é atendido em pronto socorro.
Durante a palestra os participantes puderam aprender sinais que possíveis suicidas podem deixar. Quando o profissional da saúde percebe que uma pessoa pretende cometer o ato de suicídio, deve-se imediatamente encaminhá-la para que possa ser feita a intervenção, podendo ser pelo CAPS, CREAS ou até mesmo entrar em contato com um familiar. O importante é não deixar um paciente com risco de suicídio sair sem os devidos cuidados.
Segundo Renata, um profissional não pode deixar desamparada uma pessoa em risco de tentativa de suicídio. Nunca desconsiderar e negligenciar uma tentativa suicida. O profissional farmacêutico é indispensável no auxílio a essas pessoas, sendo na saúde pública ou em farmácias de dispensação.
O Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lançaram o livro “Prevenção ao Suicídio: Manual Dirigido a Profissionais das Equipes de Saúde Mental”. O material faz parte da Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio, que propõe a redução das taxas de suicídio, tentativas e os danos associados aos comportamentos suicidas. Acesse aqui.
"Sou meio suspeita em falar sobre saúde mental e demais derivantes disso, pois faço estágio nesta área, mas eu amo trabalhar no Caps II, tanto pela equipe de profissionais que trabalham lá, quanto pelos usuário que freqüentam, fazendo com que a cada dia eu aprenda mais com ambos. Em relação a profissão farmacêutica, eu gosto de falar para todos que me perguntam como é fazer estágio na saúde mental, que é muito satisfatório pois o farmacêutico é visto muito mais além do que aquela pessoa que entrega os medicamentos aos usuários. Neste serviço somos equiparados a médicos, psicólogos e enfermeiros, sem discriminação nenhuma. Adorei a palestra, onde a palestrante Renata expôs bem realmente qual é o serviço oferecido no CAPS II, e como podemos abordar um paciente com ideação suicida. Parabéns ao C.A. pelo fato de tomar esta iniciativa, na palestra foi possível observar que a maioria dos acadêmicos não sabiam que existia este serviço (Caps II ) e se mostraram muito interessados para atuar nesta área."
Lilian Brovedan Crepaldi / Acadêmica da sexta fase de farmácia
muitooo legalllll..... continuem assimmmm
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